Antes de publicar a minha visão no caminho de Santiago – Finisterra, quero dar-vos a conhecer o que me marcou pela negativa nesta minha peregrinação.
A foto que esta ao lado representa um marco do caminho de Santiago, em cima a concha que nos indica a direcção do caminho e em baixo os km que faltam para a catedral de Santiago, ou neste caso Finisterra ou Muxia.
Fiquei extremamente chocado pelo numero de marcos em que a placa com a indicação dos km não estava lá, teria sido levada como suvenir por alguma pessoa que não posso chamar de peregrino, será que para algumas pessoas não é suficiente as recordações que ficam para sempre na nossa mente, as belas paisagens, os relatos dos outros peregrinos, a caderneta com os carimbos por onde passamos, e no fim a Compostela certificado da nossa peregrinação? Assim como me chocou a quantidade de lixo que vão deixando pelo caminho, garrafas de água, embalagens de comida de “plástico”, garrafas de whisky, sacos de plástico, recordo-me de uma foto que fui tirar a um cruzeiro muito antigo em que primeiro tive que tirar uma lata de refrigerante que lá se encontrava para não me estragar a fotografia, o mais engraçado é que transportei essa lata não mais que uns 100 metros para um contentor de lixo que ali estava, quem lá a deixou já não tinha forças para a levar, coitado…
Isto fez-me meditar nos nossos antepassados que vinham de terras longínquas para visitar o túmulo do aposto Santiago, nessa altura não haviam marcos a indicar o caminho, nem albergues para pernoitar uma noite com informações como eu vi “Não autorizamos a pernoita a pessoas que aparentem estar alcoolizadas ou sobre o efeito de estupefacientes” , nem calçado xpto, nem pisos bem delineados e muitos até bem arranjados para a passagem dos peregrinos, nem restaurantes ou apenas um café para comer ou beber alguma coisa, nem fatos impermeáveis para a chuva, nem mapas ou até guias de peregrinos que tanta falta nos fazem nos dias de hoje, mas tinham algo muito mais importam e que faz falta a muitas pessoas que fazem estes caminhos, a FÉ.
Que me desculpem os mais sensíveis, mas não consegui passar indiferente a toda esta bandalheira, e se algum de vocês um dia tiver o prazer de fizer este maravilhoso caminho lembrem-se o que não se deve fazer.
Na próxima semana prometo por aqui a minha visão positiva deste caminho, todas a fotos e vídeos.
A foto que esta ao lado representa um marco do caminho de Santiago, em cima a concha que nos indica a direcção do caminho e em baixo os km que faltam para a catedral de Santiago, ou neste caso Finisterra ou Muxia.
Fiquei extremamente chocado pelo numero de marcos em que a placa com a indicação dos km não estava lá, teria sido levada como suvenir por alguma pessoa que não posso chamar de peregrino, será que para algumas pessoas não é suficiente as recordações que ficam para sempre na nossa mente, as belas paisagens, os relatos dos outros peregrinos, a caderneta com os carimbos por onde passamos, e no fim a Compostela certificado da nossa peregrinação? Assim como me chocou a quantidade de lixo que vão deixando pelo caminho, garrafas de água, embalagens de comida de “plástico”, garrafas de whisky, sacos de plástico, recordo-me de uma foto que fui tirar a um cruzeiro muito antigo em que primeiro tive que tirar uma lata de refrigerante que lá se encontrava para não me estragar a fotografia, o mais engraçado é que transportei essa lata não mais que uns 100 metros para um contentor de lixo que ali estava, quem lá a deixou já não tinha forças para a levar, coitado…
Isto fez-me meditar nos nossos antepassados que vinham de terras longínquas para visitar o túmulo do aposto Santiago, nessa altura não haviam marcos a indicar o caminho, nem albergues para pernoitar uma noite com informações como eu vi “Não autorizamos a pernoita a pessoas que aparentem estar alcoolizadas ou sobre o efeito de estupefacientes” , nem calçado xpto, nem pisos bem delineados e muitos até bem arranjados para a passagem dos peregrinos, nem restaurantes ou apenas um café para comer ou beber alguma coisa, nem fatos impermeáveis para a chuva, nem mapas ou até guias de peregrinos que tanta falta nos fazem nos dias de hoje, mas tinham algo muito mais importam e que faz falta a muitas pessoas que fazem estes caminhos, a FÉ.
Que me desculpem os mais sensíveis, mas não consegui passar indiferente a toda esta bandalheira, e se algum de vocês um dia tiver o prazer de fizer este maravilhoso caminho lembrem-se o que não se deve fazer.
Na próxima semana prometo por aqui a minha visão positiva deste caminho, todas a fotos e vídeos.
1 comentário:
Parabéns Amigo, por mais esta bela etapa.
Tenho que te felicitar pela tua astuta consciência cívica e não tenho pejo em dizer também pela consciência moral, que serve para relembrar valores a todos nós. Mesmo aqueles que como eu são incapaz de cometer este tipo de atentados, mas por vezes preferimos ficar acomodamos a olhar para o nosso umbigo.
Obrigado Toni
1 ab
CJ
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