Elias Valinã Sampedro, o cura de O Cebreiro (localidade que se encontra em Espanha no caminho Francês) como gostava que o chamassem, foi o nosso grande mestre das técnicas de sinalização, foi ele que dedicou longos anos da sua vida ao estudo e investigação do Caminho de Santiago.
Elias Valinã Sampedro nasceu em Lier município de Sarria (Lugo) a 2 de Fevereiro de 1929, aos 12 anos ingressa no seminário de Lugo e ai se mantém até finalizar os seus estudos eclesiásticos em 1953, para ampliar a sua formação em 1957 matricula-se na Faculdade de Direito Canónico da Universidade de Pontifícia de Comillas licenciando-se em 1959. A partir daqui Elias Valinã dedicou toda a sua vida á comarca de O Cebreiro e também ao estudo e investigação do caminho de Santiago. Entre 1961 e 1962 realizou os cursos de doutorado da Universidade Pontifica de Salamanca elaborando uma tese sobre “O Caminho de Santiago Estudo Histórico e Jurídico” defendendo-a mais tarde a 5 de Maio de 1965 nesta mesma Universidade.
Elias Valinã gostava imenso de conversar com os peregrinos que habitualmente passavam pela sua comarca, e com grande frequência lhe questionavam sobre por onde seguia o Caminho de Santiago, então em 1984 Elias Valiña teve uma ideia genial, aproveitando uma quantidade de tinta, que por acaso era amarela, e que lhe foi oferecida sendo os restos de umas obras começou a sinalizar todo o caminho desde França até Santiago de Compostela com setas amrelas, este trabalho de sinalização veio a ser uma grande ajuda para todos os peregrinos que seguem este caminho santo, quando Elias Valiña seguia no seu velhinho Citrien no Pirinéus e com as tintas amarelas, foi questionado pelas autoridades sobre o que fazia, respondendo ele aos policias “estou a preparar uma grande evasão”. De facto esta norma implantada por Elias Valiña de sinalizar o caminho com setas amarelas veio a espalhar-se por todos os caminhos espalhados pela Europa sendo uma valiosíssima ajuda aos milhares de peregrinos que percorrem esses caminhos em direcção a Santiago. De referir que Elias Valinã não pintou as setas por onde queria mas sim depois de muito estudo investigação, foi ele que teve que limpar e recuperar imensos troços para encontrar o verdadeiro caminho histórico de peregrinação. No entanto nos dias de hoje, por vezes vemos setas amarelas pintadas por um caminho em que nos coloca a duvida se quem as pintou também teve o cuidado de saber de facto se esse era o verdadeiro caminho de peregrinação!!!
Foi também Elias Valiña que deu origem ás primeiras Associações do Caminho de Santiago e que também hoje se vêm espalhas pelos quatro cantos do mundo, como ele quis deixar presente todos unidos partilhamos a mesma paixão, a ajuda e informação aos peregrinos.
Elias Valiña morreu em Dezembro de 1989 deixando-nos este seu valiosíssimo trabalho de sinalização, o despoletar das associações do Caminho de Santiago, assim como imensos livros e guias do Caminho de Santiago, a ele o nosso muito obrigado.
Elias Valinã Sampedro nasceu em Lier município de Sarria (Lugo) a 2 de Fevereiro de 1929, aos 12 anos ingressa no seminário de Lugo e ai se mantém até finalizar os seus estudos eclesiásticos em 1953, para ampliar a sua formação em 1957 matricula-se na Faculdade de Direito Canónico da Universidade de Pontifícia de Comillas licenciando-se em 1959. A partir daqui Elias Valinã dedicou toda a sua vida á comarca de O Cebreiro e também ao estudo e investigação do caminho de Santiago. Entre 1961 e 1962 realizou os cursos de doutorado da Universidade Pontifica de Salamanca elaborando uma tese sobre “O Caminho de Santiago Estudo Histórico e Jurídico” defendendo-a mais tarde a 5 de Maio de 1965 nesta mesma Universidade.
Elias Valinã gostava imenso de conversar com os peregrinos que habitualmente passavam pela sua comarca, e com grande frequência lhe questionavam sobre por onde seguia o Caminho de Santiago, então em 1984 Elias Valiña teve uma ideia genial, aproveitando uma quantidade de tinta, que por acaso era amarela, e que lhe foi oferecida sendo os restos de umas obras começou a sinalizar todo o caminho desde França até Santiago de Compostela com setas amrelas, este trabalho de sinalização veio a ser uma grande ajuda para todos os peregrinos que seguem este caminho santo, quando Elias Valiña seguia no seu velhinho Citrien no Pirinéus e com as tintas amarelas, foi questionado pelas autoridades sobre o que fazia, respondendo ele aos policias “estou a preparar uma grande evasão”. De facto esta norma implantada por Elias Valiña de sinalizar o caminho com setas amarelas veio a espalhar-se por todos os caminhos espalhados pela Europa sendo uma valiosíssima ajuda aos milhares de peregrinos que percorrem esses caminhos em direcção a Santiago. De referir que Elias Valinã não pintou as setas por onde queria mas sim depois de muito estudo investigação, foi ele que teve que limpar e recuperar imensos troços para encontrar o verdadeiro caminho histórico de peregrinação. No entanto nos dias de hoje, por vezes vemos setas amarelas pintadas por um caminho em que nos coloca a duvida se quem as pintou também teve o cuidado de saber de facto se esse era o verdadeiro caminho de peregrinação!!!
Foi também Elias Valiña que deu origem ás primeiras Associações do Caminho de Santiago e que também hoje se vêm espalhas pelos quatro cantos do mundo, como ele quis deixar presente todos unidos partilhamos a mesma paixão, a ajuda e informação aos peregrinos.
Elias Valiña morreu em Dezembro de 1989 deixando-nos este seu valiosíssimo trabalho de sinalização, o despoletar das associações do Caminho de Santiago, assim como imensos livros e guias do Caminho de Santiago, a ele o nosso muito obrigado.